segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Répteis - Resumos


A palavra “réptil” deriva do termo latino “reptare”, que significa “rastejar”. Esta é uma das características principais dos indivíduos dessa classe que, de forma geral, possuem pele sem glândulas mucosas e dotada de escamas e/ou placas ósseas. A maioria das espécies possui fecundação interna, apresentando sexos separados, ausência de estágio larval, e oviparidade.
Tais animais possuem glândulas salivares, fígado, pâncreas e cloaca. Quanto ao sistema nervoso, pode-se constatar a presença de doze pares de nervos cranianos, terminações nervosas cutâneas, visão e olfato bem desenvolvidos.
Recentemente, com os avanços da filogenia, descobriu-se que os animais classificados como répteis não possuem a mesma origem evolutiva sendo, portanto, um grupo parafilético. Diversas novas informações ainda estão por vir ,porém, até segunda ordem, no Ensino Fundamental e Médio, estes animais são classificados em quatro ordens:

- Ordem Squamata: serpentes, lagartos e anfisbenas (também chamadas de cobras-de-duas-cabeças). Corpo coberto por escamas. Alguns lagartos soltam a cauda espontaneamente, como forma de confundir seus predadores. Certas serpentes possuem presas inoculadoras de veneno, denominadas peçonhas.


- Ordem Chelonia: tartarugas, cágados, jabutis e tracajás. A coluna vertebral e costelas se encontram unidas ao plastrão: nome dado à carapaça óssea desses animais. Não possuem dentes.


- Ordem Crocodilia: gaviais, jacarés e crocodilos. Possuem coração com quatro cavidades, diferentemente das outras ordens, que apresentam dois átrios e ventrículo com septo incompleto. Todos os seus representantes possuem dentes.

- Ordem Ryncocephalia: tuataras (espécies endêmicas da Nova Zelândia). Seus dois únicos representantes, Sphenodon punctatus e Sphenodon guntheri, assemelham-se a lagartos.


Evolução dos répteis:


Os répteis são considerados o primeiro grupo de vertebrados tipicamente terrestres e evoluíram de um grupo primitivo de anfíbios no final da Era Paleozoica, no período Carbonífero. Para conseguirem explorar e se estabelecerem no ambiente terrestre, os répteis desenvolveram diversas características que permitiram sua independência em relação ao ambiente aquático no que diz respeito à respiração e reprodução. Os ovos desenvolveram uma casca porosa que permite a entrada de oxigênio e a saída de gás carbônico, fundamentais para a respiração do embrião. O isolamento do embrião no interior do ovo veio associado com o surgimento da vesícula amniótica (garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso), da vesícula vitelínica (reserva alimentar garantindo a sobrevivência do embrião), o alantoide (bolsa excretora do ácido úrico) e o cório (aderido á membrana da casca garantindo as trocas gasosas respiratórias com o sangue). Os répteis, com exceção dos crocodilianos, possuem um coração com três câmaras sendo dois átrios e um ventrículo. Nos crocodilianos, duas aortas que se originam no ventrículo esquerdo e na região esquerda do ventrículo direito encaminham o sangue para a circulação sistêmica e se conectam próximo à base do coração pelo forame de Panizza (que é intercomunicação do arco aórtico sistêmico direito e esquerdo do coração dos crocodilianos). Este forame de Panizza permite que o sangue do ventrículo direito passe para a circulação pulmonar quando o crocodilo prende a respiração para mergulhar.


Répteis – Resumo

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